Quem é Luciano Martins

Luciano Martins de Oliveira nasceu dia 4 de setembro de 1966, em Porto Alegre. Desde pequeno Luciano gostava de desenhar, brincava que tinha uma editora de histórias em quadrinhos, seu sonho era virar cartunista. Aos 20 anos, por saber desenhar, o artista entrou na área da publicidade e propaganda na empresa Martins de Andrade Comunicações, como estagiário e continuou até se tornar diretor de arte. 
Em 1994, apaixonado pelo surf,  se mudou para Florianópolis. Ainda na carreira como publicitário, na Prime Brasil, Luciano chegou a ganhar mais de 200 prêmios, entre eles, regionais, nacionais e internacionais. Em um de seus trabalhos, foi solicitado que criasse uma campanha para a CasaCor, uma amostra de decoração. Nessa época as campanhas já eram feitas no computador, mas Luciano resolveu voltar as raízes e desenhou o cartaz a mão com giz pastel. O cartaz foi um sucesso e muitas pessoas começaram a pedir cópias para pendurar em suas casas. Um dia passando na frente da Galeria de Arte Beatriz Telles Ferreira, Luciano se deparou com o seu cartaz exposto, procurou a dona e perguntou se poderia trazer mais trabalhos. Beatriz gostou de suas obras e passou a representa-lo,  naquele momento ele deu o primeiro passo para sua carreira como artista plástico. 
Em 2012, Luciano largou a publicidade e passou a viver de sua arte. Abriu sua primeira galeria na Lagoa da Conceição. Desde então, Luciano Martins tem conquistado cada vez mais espaço no meio artístico nacional e internacional, já realizou exposição em Lisboa, Porto, Paris, Veneza, Buenos Aires, Madri e em Miami, onde  foi premiado com o  Grand Prix, na Arte Basel. 

 

A arte de uma causa

Luciano já cedeu seus traços e criações para mais de 50 organizações sociais como ONU, APAEs, Instituto Voluntários em Ação, Amigos da Escola, AMUCC – Outubro Rosa, Instituto Guga Kuerten, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Luz do Teu Sorriso e Hospital de Câncer de Barretos. Todos os anos também abre seu ateliê para mais de 100 escolas públicas e particulares, para bate papos e oficinas de pintura. Seu trabalho com as crianças oferece a possibilidade de mergulharem nesse universo artístico de forma leve, colorida e divertida.

Essa Palavra

Não tenho conhecimentos sólidos em sociologia da arte, nem em História da Arte, e talvez isso não me gabarite a fazer uma análise crítica do trabalho de Luciano Martins.

Nem quero, acho que esta tarefa não me compete. Prefiro contar o que tenho acompanhado de perto nos últimos anos, motivo de orgulho para uma carreira que está sendo construída de forma simples, mas não menos brilhante. Um artista legitimado pelo público, que ao ter a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, consegue enxergar com ainda mais nitidez as sutilezas de seu trabalho, reflexos de uma personalidade tocante.

Um artista de alma iluminada, que ajuda em silêncio, dá sem pedir e entende sem reclamar. Sempre disposto, quieto e ao mesmo tempo inquieto. Trabalhador, perseverante, pessoa honesta. Um cara simples, pai da Aline e da Júlia, que gosta do azul, de Picasso, de pintar… Um artista feliz de estar radicado em Florianópolis, cidade que o acolheu com tanto carinho, cidade que lhe é motivo de inspiração.

Prefiro falar do artista que tem sua arte em projetos educacionais no Brasil inteiro, que prontamente recebe de braços abertos milhares de estudantes e crianças em sua Galeria e Ateliê, para bate-papos descontraídos de incentivo à arte, de incentivo à vida. Prefiro falar do artista do bem, do seus inúmeros trabalhos sociais, que me enchem de orgulho e me fazem admirá-lo ainda mais. Para mim, meu irmão, Luciano, é quase como um herói. É uma referência de pai, amigo e profissional. Uma referência de ser humano.

E apesar de suas obras serem carregadas de tintas, se fosse defini-lo em uma palavra, com certeza ela não seria cor. Essa palavra, seria amor.

Fabio Martins – Irmão

Palavras de Paulo Amaral

Os quadros de Luciano Martins me foram desfilados em seu ateliê na Lagoa da Conceição, e, antes que os examinasse, como ao curador de uma mostra se impõe, deparei-me com um gato sobre a capa do convite para uma exposição que o artista fizera poucos meses antes no Café do Museu de Arte do Rio Grande do Sul.

O título da exposição era “ Minhas 7 Vidas ”. Desviei a atenção para aquele incidente. Pensei no que significaria para o artista o que a mim apenas de longe lembrava o mito felino da sobrevivência. Uma  caricatura? Em princípio sim, parecia. Mas, observando melhor, e estudando outras obras de Luciano sobre lugares que pintara em exposições anteriores: “Amsterdam dos meus Olhos ”, “Paris dos meus Olhos ”, etc., entendi – ou melhor, senti – a percepção de seu traço que transcende a simples elaboração de quadros a partir de antigas imagens do clichê cotidiano. Essencialmente original a sua obra já bastante madura para sua idade. Luciano não copia, nem sequer reinventa. O que produz é fruto de sua capacidade de síntese sobre as imagens dos lugares por que passa. É mesmo um gato de sete vidas a vagar pelo espaço e pelo tempo, sem licença para morrer. Tem pressa.

Luciano é ligado no tempo que precisa urgentemente deixar vestígios de sua passagem. Ele próprio já escreveu alguma coisa cujo significado me pareceu este. E inventa essas imagens-relâmpago que nada mais são que a releitura sincera do imaginário coletivo a partir de um olhar criterioso que de elementos antigos – à sua maneira -, renova, moderniza, ressuscita símbolos inesquecíveis que então trazem um discurso diferente sobre o mesmo tema. Sua pintura é muito própria, muito original e, apesar da forma como ele a exprime, da sutileza lúdica que só uma criança é capaz de criar – e que por tal motivo apaixona o espectador -, é de densidade instigante a um adulto que a observa de um primeiro lance e não pode deixar de pensar, ele também, nos estímulos que a idade, deixando para trás, pode perder definitivamente.

Quando renunciamos aos sonhos infantis, corremos o risco de embrutecer em nome de algo incerto. Eu não diria que, por ainda ser muito jovem, Luciano tem grande futuro na arte. Não ousaria o desdém, já que é um importante artista brasileiro de seu tempo, inscrito numa identificação própria com seu público aqui e no exterior, onde, com sucesso, tem exibido e comercializado seus trabalhos.

Paulo Amaral

Crítico de arte da exposição de Luciano Martins na Galerie Mansart, Paris/França
Diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul- MARGS

A Galeria

No meu ateliê, tento criar o cenário com a cara de Florianópolis, essa Floripa que está conquistando tanta admiração mundo afora. Uma cidade campeã em receptividade, tolerância e integração. Um clima que desejei reproduzir no meu espaço de trabalho.

Neste espaço, também busquei fazer o ambiente aberto, sem paredes, sobretudo, de livre circulação. É gostoso ver gente e mais gente circulando, questionando. Essas nossas pessoas tão curiosas, deliciosamente intrometidas, que folheiam meus livros e espiam por cima do ombro a tela que estou pintando. Que me fazem todos os tipos de perguntas. E, ao mesmo tempo, me dão todas as respostas. O espaço privado do ateliê se fez público e circulante. Isso tudo sempre me rendeu fases diferentes na pintura, um tempo de compartilhamento absoluto. Claro, não posso deixar de mencionar, que estou sempre por lá. Seja pintando, circulando ou simplesmente tomando um café enquanto folheio meus livros de arte.

O trabalho que nasce na Galeria Luciano Martins é a influência da companhia das pessoas que me visitam sem parar – e que parecem retocar meus quadros com seus olhares. Uma mistura de sensações que predomina em Florianópolis. A gente está ali para trocar ideias vibrando em outra frequência.
Venham me visitar, sejam bem-vindos!

Luciano Martins

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